Quando chegou ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre em agosto do ano passado, o pedreiro Flávio Paim Batista, 54 anos, não tinha forças para colocar roupa e dormia apenas em pé, com a cabeça deitada em travesseiros dispostos sobre uma sapateira no quarto da casa de Camaquã, no sul do Estado, onde morava com a esposa, a auxiliar de creche Wera Voigt Batista, 47, e dois dos quatro filhos. O quadro era grave: o coração quase não funcionava após três infartos.
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