Após a suspensão da abertura de trecho da ciclovia da Avenida Ipiranga, entre João Pessoa e Silva Só, nesta sexta-feira (23), o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Junior, atribuiu a ação ao impacto no trânsito.
— O impacto no trânsito e evidentemente a questão da segurança do pedestre e do ciclista determinaram (a desistência da abertura). Teve reflexo adjacente não apenas na Ipiranga, mas nas ruas e cruzamentos que chegam. O prejuízo foi maior que imaginávamos — disse, em entrevista ao programa Gaúcha Mais, da Rádio Gaúcha.
Na quinta-feira (22), a circulação havia sido permitida entre as avenidas João Pessoa e Silva Só. Foram feitas adaptações com rampas de acesso junto à Rua Ramiro Barcelos, Silva Só e Rua São Manoel.
A ciclovia tem partes fechadas desde o dia 9 de setembro de 2023, com reaberturas após serviços ocorridos ao longo de 2024.
De acordo com o secretário, o projeto será reavaliado futuramente. Para evitar o uso inadequado dos trechos afetados da ciclovia, a segurança será reforçada.
Cerca de 1 mil viagens por dia ocorriam na ciclovia, antes da interdição parcial, segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana.
— O que a gente pede é para o ciclista evite usar o trecho fechado, até que façamos uma nova avaliação. Vamos reforçar nossas equipes de rua nesse trecho. Acertamos que as equipes vão a campo para monitorar e evitar acidentes, assim como atropelamentos — disse.
Edital para contratar responsável por manutenção do talude será aberto
Durante a entrevista, o secretário informou que a previsão é de que na segunda-feira (26) o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) abra um edital para contratação da empresa responsável pela recuperação dos taludes da avenida Ipiranga. Esta é a terceira tentativa de abertura, após a desistência de terceirizadas em etapas anteriores.