A Delegacia de Proteção ao Consumidor da Polícia Civil realizou uma ação na manhã desta sexta-feira (8) no Mercado Público de Porto Alegre. Policiais acompanhados de servidores da Vigilância em Saúde da prefeitura foram em busca de um suplemento adulterado que estaria sendo vendido em bancas. Ao chegarem ao local, encontraram as cápsulas sendo comercializadas em um estabelecimento.
Trata-se de uma marca de colágeno hidrolisado, de 1000 mg, com 50 comprimidos. O suplemento alimentar é usando, geralmente, para melhora da pele e articulações. Também é usado para reforçar unhas e cabelo.
Conforme o delegado Joel Wagner, o produto era vendido com adulteração da data de validade.
— O responsável pela banca admitiu que comprou o produto mais barato. Ele também não tinha nota fiscal — relata o delegado.
Ele foi levado para a delegacia e o flagrante deve ser por venda de produto impróprio para consumo. Em caso de condenação, a pena de prisão pode chegar a cinco anos. Ao longo da investigação, o delegado vai analisar se o responsável também cometeu o crime de "corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nocivo à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo". Para este, a pena vai de quatro a oito anos.
GZH acompanhou a ação policial e conversou com um homem que trabalhava na banca. Ele disse que não sabia que o produto estava sendo adulterado.
— A gente comprou algumas dúzias e estava vendendo. Não sabíamos que tinham mudado a data de validade — disse ele.
O produto era vendido a R$ 20. Em sites, GZH encontrou essa mesma marca de colágeno hidrolisado sendo vendida entre R$ 30 a R$ 48.