A Polícia Civil contabiliza, até esta quinta-feira (15), 55 casos envolvendo vidraças quebradas na região metropolitana de Porto Alegre na noite da última terça (13). Do total, 35 ocorreram na Capital, e o restante em Viamão e em Gravataí. A investigação ainda tenta identificar os responsáveis pelo vandalismo.
A diretora do Departamento de Polícia Metropolitana, delegada Adriana da Costa, está concentrando o levantamento feito após apurações de agentes e registros em delegacias. Dos 35 casos de Porto Alegre, 25 já resultaram em registros de ocorrências e outros 10 devem ser feitos ainda nesta quinta-feira.
Adriana ressalta que os outros 20 casos foram em Viamão, a maioria, e em Gravataí. Deste total, oito já foram registrados — sendo quatro em cada cidade.
Os alvos foram estabelecimentos comerciais em geral, mas também há bancos, curso pré-vestibular, academia, atelier, fachada de prédio, parada de ônibus e relógio de rua. Na Capital, as ocorrências vão da Avenida Assis Brasil, na Zona Norte, passando pela Terceira Perimetral e chegando a pontos das avenidas Bento Gonçalves e Nonoai, na Zona Sul.
Investigação
A delegada diz que já foram ouvidas várias testemunhas e volta a solicitar que a polícia seja procurada pelas demais vítimas que ainda não registraram ocorrência. Segundo ela, a rapidez neste caso é fundamental para evitar novos delitos e também para descobrir se existe algum motivo a mais do que o dano ao patrimônio.
— Claro que temos várias informações e estamos fazendo um roteiro preciso dos casos, pontuando tipo de local, horário, danos e objetos usados, assim como a forma de atuação, mas não podemos divulgar mais detalhes no momento — diz Adriana.
O ponto de partida da polícia é um caminhão-baú de cor branca que aparece em imagens na cidade de Viamão. O passageiro do veículo atira algum objeto contra a vidraça de uma revenda de veículos (veja o vídeo abaixo).
Já em alguns casos em Porto Alegre, por exemplo, testemunhas teriam visto criminosos agindo a pé. Além disso, o objeto que pode ter sido utilizado seria uma arma de pressão que atira pequenas esferas de chumbo, mas também há relatos de pedradas.