Os 90 bancos que foram retirados do Parque da Redenção, em Porto Alegre, começaram a ser reinstalados nesta segunda-feira (13). Os equipamentos haviam sido removidos do espaço recentemente, para que passassem por manutenção e fossem repintados em local fechado, devido à chuva das últimas semanas, segundo a prefeitura da Capital.
A retirada dos equipamentos gerou polêmica entre pessoas que argumentavam que a prefeitura havia removido os bancos para evitar que fossem utilizados por causa da iniciativa da prefeitura de diminuir a circulação de pessoas pela cidade e aumentar a taxa de distanciamento social, no âmbito do combate à pandemia de coronavírus. O executivo negou que esse fosse o motivo:
"Retiramos os bancos porque os serviços executados no local não ficaram de acordo com os padrões técnicos exigidos pela prefeitura", afirmou o secretário municipal de Serviços Urbanos, Hiratan Pinheiro, na última semana.
Para aumentar o distanciamento social na cidade e a prevenção à pandemia de coronavírus, a prefeitura fechou parques que são cercados, como o Chico Mendes, Germânia e a Orla Moacyr Scliar (Orla do Guaíba). Como é aberto, o Parque da Redenção não teve acesso bloqueado.
De acordo com o Executivo, a ação faz parte do contrato de manutenção de praças e parques, iniciado em setembro de 2019. O serviço foi realizado no depósito da Unidade de Conservação e Manutenção (UCM), da Secretaria municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb).
Além do conserto dos bancos, entre os principais serviços realizados na Redenção estão a recuperação do passeio em pedra portuguesa e de basalto regular no Monumento ao Expedicionário, a substituição de 170 lixeiras metálicas e a instalação de limitadores de acesso (fradinhos) no perímetro do monumento.