O Hospital de Clínicas de Porto Alegre restringiu o atendimento no Centro Obstétrico da instituição. Isso porque a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal está superlotada: são24 bebês para 20 leitos.
Segundo o Clínicas, as obras no Hospital Fêmina, do Grupo Hospitalar Conceição, aumentaram a demanda por partos no local. A maternidade do Fêmina foi fechada em 15 de setembro para reforma estrutural. Os serviços devem ser retomados apenas em novembro.
A orientação, tanto do Clínicas quanto do Fêmina, é de que as pacientes procurem outros hospitais.
Tentando evitar superlotação na rede, a Secretaria de Saúde de Porto Alegre informou, ainda em setembro, que o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas abriria mais quatro leitos de UTI Neonatal e seis leitos de cuidado intermediário neonatal. Além disso, a prefeitura e a Secretaria Estadual de Saúde acertaram que, durante esse período, as maternidades da Região Metropolitana e Interior são orientadas a evitarem encaminhar gestantes de baixo risco para Porto Alegre.