O Departamento Municipal de Água e Esgotos não identificou o problema que alterou o gosto e o cheiro da água, ocorrido há quase um mês em vários bairros de Porto Alegre. Moradores das diferentes áreas reclamaram da mudança nas características do líquido desde o dia 27 de maio.
Agora, os consumidores reclamam do gosto de cloro e ardência nos olhos durante o banho, mas conforme o departamento, não houve queixas recebidas sobre esse aspecto no telefone 156. Ainda segundo o Dmae, a mutação da água não oferece risco à saúde.
Desde o começo de junho, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) e o Instituto de Química da UFRGS, junto com o Dmae estão fazendo um monitoramento para encontrar os fatores externos que estão causando o mau gosto e odor na água de Porto Alegre. Algumas providências já foram tomadas, como o aumento da dosagem de Dióxido de Cloro e o uso de carvão ativado, a fim de eliminar o desconforto para os consumidores.