A aula de história desta semana dos alunos da Escola Estadual Indígena Nhamandu Nhemopua, de Itapuã, em Viamão, foi dentro do Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre. O Piquete Bate Casco recebeu, na quarta-feira, 45 índios - entre eles estudantes, pais e avós - da Comunidade Pindó Mirim para um dia de vivência nos hábitos tipicamente gaúchos ressaltando como a cultura indígena também pertence à história do Rio Grande do Sul.
Dentro do piquete, o objetivo foi relacionar tradições e encurtar diferenças. Foram recebidos com café da manhã e participaram de uma apresentação que contou a importância social, econômica e histórica do cavalo no desenvolvimento do Estado, tema símbolo do projeto cultural do Bate Casco. Ao longo da fala da coordenadora cultura da entidade, Patrícia Zillmer, a turma ia ensinando a pronúncia de algumas das palavras em guarani.
- Não podemos esquecer que os índios estavam aqui antes dos imigrantes e que foram os primeiros a chegar - ressalta Patrícia.
Vida saudável no acampamento: tem doce com redução de açúcar na tenda do Marrocos
Ainda aprenderam a encilhar e montar no cavalo. Prestes a ganhar um do pai, Álvaro Dinarte Moreira, 11 anos, observou muito atento as instruções de Patrícia, pois não quer fazer feio quando chegar seu "companheiro".
Mãos de tesoura no acampamento: Jordan faz a barba e o cabelo da gauderiada
- Agora, saberei tratá-lo - diz ele, tímido.
Aula de história
Escola indígena de Itapuã troca experiências no Acampamento Farroupilha
Alunos e familiares da Escola Estadual Indígena Nhamandu, de Itapuã, tiveram um dia de aprendizado no Piquete Bate Casco
Jeniffer Gularte
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project