Os policiais envolvidos na ação que resultou na morte do jovem Ronaldo de Lima, 18 anos, na manhã de quinta, na região conhecida como Buraco Quente, Bairro Santa Tereza, na Grande Cruzeiro, não foram chamados para o atendimento de uma ocorrência naquele local. A confirmação foi feita pelo comando do 1º BPM.
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Segundo o comandante, tenente-coronel Antônio Carlos Maciel Júnior, não houve chamado pelo 190 para aquela região no horário em que os PMs abordaram o jovem. Também não teria acontecido qualquer alerta, via rádio, para que eles se deslocassem até o Buraco Quente. O oficial, porém, evita falar em detalhes sobre o caso antes da conclusão do inquérito policial militar, aberto ainda na quinta pelo batalhão.
Informações não confirmadas pelo comando dão conta de que a viatura, com três policiais militares, inclusive não estava escalada para patrulhar a região do Santa Tereza naquele turno. Eles deveriam patrulhar as ruas dos bairros Tristeza e Ipanema, também de responsabilidade do 1º BPM.
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- Não confirmo qual era a escala, vou deixar a cargo do inquérito. Mas para chegar ao local de serviço é possível fazer diversos itinerários e há ainda a possibilidade de remanejos de policiais entre as áreas do batalhão - explica o oficial.
Os policiais militares alegam que patrulhavam a região e quando se depararam com Ronaldo ele teria atirado. Em revide, teria partido o disparo que o matou. Moradores contrariam essa versão. Alegam que o jovem foi executado pelas costas depois de ter se rendido.
O caso é apurado pela 6ª DHPP e por um inquérito policial militar.
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