



Ao todo, vinte e uma janelas de vidro quebradas da prefeitura quebradas; danos à estrutura de concreto e de mármore, pichação em paredes tombadas pelo Patrimônio Histórico e 12 placas de sinalização danificadas. Esse é o balanço dos atos de vandalismo praticados durante a manifestação ocorrida na noite desta quarta-feira (02), no centro de Porto Alegre.
O levantamento foi feito pela administração do Paço Municipal, Secretaria de Obras, Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Conselho do Patrimônio Histórico. O prejuízo ao Patrimônio Histórico, no entanto, ainda levará mais tempo para ser avaliado, já que o trabalho deve ser feito por especialistas.
Somente a substituição das placas custará R$1.352 mil. Além do patrimônio público, uma agência bancária teve os vidros quebrados. A ocorrência policial foi registrada na 2ª Delegacia de Polícia (DP), no Bairro Menino Deus, mas foi remetida para a 17ª DP, que é responsável pelo centro. Imagens das câmeras de segurança vão ajudar a identificar quem cometeu crime.
Manifestantes, muitos deles mascarados, arremessaram pedras, garrafas, latas e caixas de madeira contra o prédio da prefeitura e contra os guardas municipais. Dois guardas ficaram feridos. A Brigada Militar agiu rápido e lançou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo.
Durante a caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares, chegaram a ocorrer outros confrontos, mas sem maior gravidade. O prefeito José Fortunati disse que a atitude extrema, de uma minoria que integrou os protestos desta quarta-feira, não vai influenciar na decisão que terá de tomar sobre o valor da tarifa. O protesto foi contra o reajuste de R$ 0,15 da passagem de ônibus aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte Urbano e também contra a realização da Copa do Mundo no Brasil.