Será assinado nos próximas dias documento para adesão do município de Porto Alegre no programa do Ministério da Justiça "Cidade Livre de Pirataria". Será a 11ª cidade brasileira a aderir ao programa. Já fazem parte São Paulo, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Osasco, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Manaus e Cuiabá. Conforme o secretário-adjunto municipal da Indústria e Comércio, José Oliveira Peres, com a adesão será possível ampliar as medidas de combate à produção e venda de produtos falsificados na capital gaúcha.
"Nós poderemos ter acesso a recursos federais e ampliar o combate à pirataria. Também será possível criar um conselho de combate à pirataria, atendendo não só a Porto Alegre, mas a região", destaca Peres.
Peres representa Porto Alegre no Conselho Nacional de Combate à Pirataria. Ele destaca que os produtos piratas vêm se diversificando. "Antigamente pirataria se restringia a CDs e DVDs. Agora, são até equipamentos médicos e medicamentos falsificados", conclui o secretário.
Conforme a Smic, foram apreendidos em Porto Alegre neste ano, até agosto, 68 mil, novecentos e 71 produtos ilegais, a maioria piratas. Apesar do volume expressivo, é a menor média mensal desde 2009. Foram 49 mil CDs e DVDs, mais de nove mil unidades de bebidas alcoólicas, quase oito mil carteiras de cigarros e mil e duzentos óculos de sol e grau. Também aparecem como mercadorias aprendidas tênis, medicamentos, fogos de artifício, celulares e relógios. Na série de reportagens "Pequenos Negócios", veiculada na Rádio Gaúcha na semana passada, foram relatados flagrantes de venda livre de produtos piratas em ruas do Centro de Porto Alegre e no Camelódromo.
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