O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região determinou, na tarde desta quarta-feira, o funcionamento de metade da frota de ônibus nos horários de pico - das 6h às 9h e das 16h30 às 19h30 - amanhã, na Capital. Nos demais horários, a quantidade de carros deverá ser mantida em, no mínimo, 30%. A decisão da desembargadora Rosane Serafini Casa Nova ainda estabelece multa de R$ 50 mil para as empresas e sindicatos que descumprirem a decisão. O Sindicato dos Rodoviários promete bloquear as saídas das garagens de ônibus a partir da meia-noite.
Na Região Metropolitana da Capital, a Metroplan anunciou que irá exigir o funcionamento normal do transporte público em cada área de atuação, e promete punir empresas que não coloquem os coletivos nas ruas.
Já as rodoviárias do Estado cancelaram os serviços de transporte intermunicipal e venda de passagens a partir das 4h desta quinta. No entanto, as rodoviárias estarão com os guichês abertos para orientar os passageiros e efetuar a devolução dos valores pagos pelas viagens canceladas ou remarcação para os próximos dias. O Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) afirma que irá monitorar o andamento das mobilizações e, caso não haja impacto no trânsito, o transporte intermunicipal poderá ser normalizado.
O serviço de táxi deve ser normal, segundo a Associação dos Permissionários de Táxi de Porto Alegre. Já quem utiliza o Trensurb terá de se programar para não ser pego de surpresa. Os trens vão funcionar apenas em dois períodos: das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 20h30.
A Associação dos Transportadores por Lotação (ATL) de Porto Alegre afirma que as lotações funcionarão com horário de domingo; ou seja, apenas 50% da frota. O serviço pode ser suspenso caso haja risco à integridade dos motoristas.
Gaúcha
Saiba o que muda no transporte público nesta quinta-feira
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