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O governo brasileiro anunciou nesta terça-feira (18) que aceitou o convite da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) para participar da Opep+, composto por aliados dos países que integram fixamente o grupo.
Os países da Opep+ não compõem o grupo principal, mas são responsáveis por políticas internacionais ligadas ao comércio do combustível e na mediação entre membros e não membros. As informações são do portal g1.
O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após deliberação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), presidido por ele. Além da entrada na Opep+, a pauta também incluiu a adesão à Agência Internacional de Energia (EIA, na sigla em inglês) e à Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês).
A Opep é composta por 13 países grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela. Ao longo dos anos, outros aderiram à associação como membros plenos: Líbia (1962), Argélia (1969), Nigéria (1971), Gabão (1975), Angola (2007), Guiné Equatorial (2017) e Congo (2018).
O Brasil também irá aderir à "carta de cooperação" da organização, fórum de discussão que reúne países da Opep e da Opep+.
— É apenas uma carta e fórum de discussão de estratégias dos países produtores de petróleo. Não devemos nos envergonhar de sermos produtores de petróleo — declarou o ministro.