Uma das grandes preocupações para as eleições de 2022, a disseminação de fake news - informações falsas com aparência de notícia que induzem o cidadão a constatações equivocadas - deve ser combatida por meio da oferta de canais seguros, com informação correta e responsável. Neste contexto, o trabalho da "mídia tradicional" tem papel importantíssimo. A avaliação é do novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargador Francisco José Moesch.
— Se combate fake news com informação precisa, suficiente, adequada e de fácil compreensão — disse Moesch em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta quinta-feira (26).
O presidente do TRE-RS, que foi empossado na última segunda-feira, ressaltou que há um movimento de cooperação entre diversos setores da sociedade, para combater a desinformação no pleito. Formam essa "comissão", além do TRE, OAB, Ministério Público, Forças Armadas, órgãos policiais e universidades, entre outras instituições.
Movimento questionando resultado "pode acontecer"
Questionado se teme a possibilidade de algum candidato promover um movimento contra a Justiça Eleitoral, alegando que o resultado das urnas não reflete a vontade popular, o desembargador Moesch admitiu que isso "pode acontecer", mas garantiu que as forças de segurança estão prontas para lidar com uma situação do tipo.
— Medo não tenho. Pode acontecer. Se acontecer, nós teremos um apoio muito grande de todo o sistema de segurança nacional — avaliou.
Francisco José Moesch também teceu diversos elogios aos colegas da Justiça Eleitoral, em especial o seu antecessor no cargo, Arminio José Abreu Lima da Rosa. Moesch preside o TRE-RS no biênio 2022/2023, tendo como vice-presidente a desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak.
Ouça a entrevista de Francisco José Moesch: