O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos pré-candidatos à Presidência da República no ano que vem, está com uma hérnia que o obrigará a se afastar do cargo, no próximo mês, para a realização de uma cirurgia. O afastamento deve se dar a partir do dia 6, data da operação, e durar cinco dias. A cirurgia será feita no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
A hérnia fica na região da virilha e vem causando bastante desconforto ao governador, segundo seus auxiliares. Doria tentou evitar o afastamento, inicialmente, com medicação para a dor. Os médicos primeiro aconselharam que Doria se afastasse por 10 dias, mas avaliaram que o período poderia ser menor após pedidos do governador. A operação será feita pelo cirurgião do sistema digestivo Sidney Krajner, presidente do Einstein.
A hérnia ocorre quando a musculatura abdominal cede em determinado trecho, permitindo que uma parte do intestino saia do lugar, causando dor e uma protuberância no local.
No Palácio dos Bandeirantes, Doria tem agendas fixas, como as entrevistas coletivas feitas às quartas-feiras para tratar da pandemia do coronavírus, as reuniões semanais com todos os 25 secretários estaduais, às segundas, e com a cúpula da segurança pública, às quintas.
Além disso, ele já iniciou viagens pelo país para viabilizar sua indicação do PSDB para as eleições do ano que vem — neste sábado (10), esteve no Mato Grosso do Sul e Goiás. Há expectativa de que ele mantenha a agenda de viagens neste mês, mas o governador tornou a sentir dores nos eventos em Campo Grande e Goiânia.
A expectativa de sua equipe é que o retorno à rotina se dê tão logo ele seja liberado pela equipe médica.