A ofensiva do procurador-geral da República, Augusto Aras, na força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba lança incertezas sobre o destino da operação que desbaratou um esquema bilionário de corrupção, alterou a correlação de forças da política nacional e levou à cadeia importantes líderes do país, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até setembro, Aras vai decidir o futuro do grupo coordenado pelo procurador Deltan Dallagnol, mas já deixou claro que pretende impor uma "correção de rumos" com a adoção de um novo modelo de investigação, sem métodos "personalistas" nem "caixas-pretas".
No alvo da PGR
Aras quer "correção de rumo" e ameaça marco da Lava-Jato
Procurador-geral da República deverá decidir o futuro do grupo coordenado por Deltan Dallagnol até setembro, quando vence o prazo para a renovação da força-tarefa no Paraná
Estadão Conteúdo
Rafael Moraes Moura