Os Ministérios Públicos do Rio e de São Paulo deflagraram, na manhã desta quinta-feira (18), a Operação Anjo e prenderam o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz em Atibaia, no interior paulista. Além dele, a operação mira o servidor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Matheus Azeredo Coutinho, os ex-funcionários da casa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.
A operação está relacionada ao inquérito sobre o suposto esquema de "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro à época em que era deputado estadual.
Contra outros suspeitos de participação no esquema, a Justiça fluminense decretou medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas.
Queiroz começou a ser investigado pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro após um relatório do Coaf, revelado em dezembro de 2018, apontar movimentação atípica em sua conta de R$ 1,2 milhão. Em abril de 2019, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra do seu sigilo fiscal e bancário, do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outras 84 pessoas e nove empresas entre 2007 e 2018.