Coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Brasília por dois anos, o procurador regional da República Douglas Fischer conviveu de perto com os ministros dos tribunais superiores e ajudou na preparação de alguns dos principais processos envolvendo a corrupção na Petrobras. Na última terça-feira, ele acompanhou a decisão da 2ª turma do STF que anulou a condenação do ex-presidente da estatal Aldemir Bendine. Para Fischer, os ministros colocaram em risco a Lava-Jato ao devolver à primeira instância um processo que ele julga ser sido conduzido em total obediência às regras previstas no Código Penal.
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