
A defesa do ex-governador do Rio e ex-ministro Wellington Moreira Franco afirmou nesta quinta-feira (21) que "causa estranheza" o decreto de prisão contra ele "vir de juiz de direito cuja competência não se encontra ainda firmada, em procedimento desconhecido até aqui".
Os advogados divulgaram a nota após ser confirmada a prisão do ex-ministro, no final desta manhã. Assim como Moreira Franco, o ex-presidente Michel Temer também foi detido.
O mandado de prisão de Moreira Franco foi cumprido pela força-tarefa da Operação Lava-Jato. A decisão foi assinada pelo juiz da operação no Rio, Marcelo Bretas.
O escritório Moraes Pitombo Advogados manifestou "inconformidade" com o decreto de prisão cautelar do ex-ministro. "Afinal, ele (Moreira Franco) encontra-se em lugar sabido, manifestou estar à disposição nas investigações em curso, prestou depoimentos e se defendeu por escrito quando necessário", diz o comunicado.