O delegado Sandro Avelar deve ocupar o cargo de diretor executivo da Polícia Federal (PF) e ser o novo número 2 na hierarquia da corporação, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Na quinta-feira (9), o novo diretor-geral da PF, Fernando Segovia, começou a discutir a composição de sua diretoria.
Atual presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Avelar foi secretário de Segurança do Distrito Federal na gestão Tadeu Filippelli (PMDB), alvo da Lava-Jato e ex-assessor do presidente Michel Temer. O delegado ficou no cargo de 2011 a 2014, quando saiu para concorrer à Câmara pelo PMDB. Sem conseguir se eleger, desfiliou-se da sigla.
Uma das principais diretorias, a de Combate ao Crime Organizado, tem como o mais cotado para o posto o delegado Eugênio Ricas, que foi o número 2 de Segovia na Superintendência da PF no Maranhão, entre 2008 e 2011. Ricas é hoje secretário estadual de Controle de Transparência no Espírito Santo.
A Diretoria de Combate ao Crime Organizado é responsável pelas delegacias que conduzem operações de combate à corrupção. Se nomeado, Ricas terá de escolher o novo coordenador de combate à corrupção da PF. Já o delegado Cláudio Ferreira Gomes, ex-corregedor da PF, é cotado para a Diretoria de Inteligência Policial.