data:image/s3,"s3://crabby-images/8ba8b/8ba8b45fb954ece848798328040e7dd57bc3e9ed" alt="PF prende Wesley Batista e Joesley tem novo pedido de prisão decretado
SP - OPERAÇÃO ACERTO DE CONTAS/WESLEY BATISTA/PRISÃO - POLÍTICA - O empresário Wesley Batista chega ao Fórum Criminal Federal da 6ª Vara, em São Paulo, para audiência de custódia. Ele foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 13, na capital paulista. O executivo é investigado em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares às vésperas da divulgação da delação premiada dos executivos da J&F. A ordem de prisão contra o irmão de Joesley Batista, preso no domingo, 10, é da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. 13/09/2017 - Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Editoria: POLÍTICA
Local: SÃO PAULO
Indexador: SUAMY BEYDOUN
Fonte: www.agif.com.br
Fotógrafo: AGIF PF prende Wesley Batista e Joesley tem novo pedido de prisão decretado
SP - OPERAÇÃO ACERTO DE CONTAS/WESLEY BATISTA/PRISÃO - POLÍTICA - O empresário Wesley Batista chega ao Fórum Criminal Federal da 6ª Vara, em São Paulo, para audiência de custódia. Ele foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 13, na capital paulista. O executivo é investigado em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares às vésperas da divulgação da delação premiada dos executivos da J&F. A ordem de prisão contra o irmão de Joesley Batista, preso no domingo, 10, é da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. 13/09/2017 - Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
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Indexador: SUAMY BEYDOUN
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A Polícia Federal (PF) prendeu temporariamente, na manhã desta quarta-feira (13), o empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS, irmão de Joesley Batista. Ambos são investigados por manipularem o mercado financeiro ao usarem as próprias delações premiadas, cuja divulgação traria impactos na cotação do dólar e no valor das ações da empresa, para obter lucros. As irregularidades teriam ocorrido entre abril e maio deste ano.
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A ordem foi expedida pela 6ª Vara Criminal de São Paulo, a pedido da PF. Joesley, já preso desde domingo (10) após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, também é alvo da ação da PF, com mais um mandado de prisão. Foram cumpridos, ainda, dois mandados de busca e apreensão.
A operação recebeu o nome Acerto de Contas e é a 2ª fase da Operação Tendão de Aquiles, que, em 9 de junho, apreendeu documentos, mídias, telefones celulares e informações de HDs em dois endereços da JBS.
A primeira fase da Operação Tendão de Aquiles foi acompanhada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM – responsável por apurar irregularidades no mercado financeiro) e cumpriu três mandados de busca e apreensão, além de quatro de condução coercitiva.
Entenda a investigação
A Polícia Federal atua em duas frentes. Uma foi a venda de ações da JBS na Bolsa de Valores, entre 24 de abril e 17 de maio, por sua controladora, a FB Participações, durante o programa de recompra de ações da empresa, reiniciado em fevereiro de 2017.
A segunda investigação foi a compra de dólar no mercado futuro (com valor da cotação acertado previamente) horas antes da divulgação de Joesley e Wesley fizeram delação premiada. O volume de compra, diz a PF, não foi como de costume da empresa, o que demontra o uso irregular de informação privilegiada.
As autoridades afirmam que Joesley e Wesley foram responsáveis pelas duas irregularidades.
Em nota, o advogado dos irmãos Batista, Pierpaolo Bottini, afirma que a prisão é "injusta e absurda". “Sobre a prisão dos irmãos Batista no inquérito de insider information, é injusta, absurda e lamentável a prisão preventiva de alguém que sempre esteve à disposição da Justiça, prestou depoimentos e apresentou todos os documentos requeridos. O Estado brasileiro usa de todos os meios para promover uma vingança contra aqueles que colaboraram com a Justiça”.
Os investigados poderão ser responsabilizados pelo crime previsto no artigo 27-D da Lei 6.385/76, com penas de 1 a 5 anos de reclusão e multa de até três vezes o valor da vantagem ilícita obtida.