
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, solicitou e Sergio Moro concordou em prorrogar a permanência do deputado cassado Eduardo Cunha no Departamento de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil, em Brasília. O objetivo da permanência do peemedebista na capital federal é seu interrogatório no âmbito da operação Sépsis. O depoimento estava programado para esta sexta-feira (22), mas foi postergado para o próximo dia 9 de outubro.
O motivo do cancelamento do interrogatório foi a solicitação da defesa do ex-ministro Henrique Eduardo Alves para ter acesso à delação do corretor Lúcio Bolonha Funaro antes da realização da oitiva.
Ao juiz Vallisney de Souza, o ex-congressista falará em processo em que é réu também por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em operações fraudulentas com recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa. Além de Cunha, são réus nesta ação Lúcio Funaro, seu ex-sócio Alexandre Margotto e o ex-vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa Fábio Cleto. Os dois últimos são também delatores da Lava Jato.