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Preso em Curitiba desde outubro do ano passado, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estaria finalizando os textos para o acordo de delação premiada que pretende fechar com a Lava-Jato. As informações são da Folha de S.Paulo.
Segundo o jornal, Cunha teria escrito mais de cem anexos para a colaboração. Os procuradores da força-tarefa estão conversando com os advogados do ex-presidente da Câmara e teriam considerado a negociação satisfatória. Há a expectativa de que o peemedebista entregue documentos na próxima semana.
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Conforme a Folha de S.Paulo, o conteúdo da delação de Cunha deve envolver diretamente o presidente Michel Temer, os ministros da Secretaria Geral, Moreira Franco, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o senador Romero Jucá. Ao lado desse conhecido "núcleo duro" do PMDB, Cunha liderou o movimento que acarretou no impeachment de Dilma Rousseff.
O jornal ainda indica que Cunha teria provas "sólidas" das acusações. O advogado do ex-deputado, porém, negou que o peemedebista esteja negociando acordo de delação premiada.