Na semana anterior ao julgamento que pode selar o destino de Michel Temer, o ministro Gilmar Mendes recebeu em seu gabinete três dos principais esteios do presidente da República: o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE). Oficialmente, discutiram "reforma política". À frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no caso de maior repercussão dos 85 anos da Corte, o magistrado, famoso pela língua ferina e as amizades tucanas, mantém a rotina sem cortar o contato com próceres do governo. Aos amigos, garante separar o político do jurídico.
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Gilmar Mendes não se constrange em manter relações com o governo, apesar do julgamento no TSE
Presidente do tribunal que irá decidir sobre ação capaz de selar o destino de Michel Temer, o ministro continua em contato com próceres do PSDB, autor da ação, com aliados do Planalto e com o próprio chefe do Executivo
Guilherme Mazui / RBS Brasília
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