Cármen Lúcia Antunes Rocha é uma mulher avessa à pompa dos tribunais superiores. Interna de um colégio de freiras na juventude, mantém, aos 62 anos, hábitos simples: dispensa motorista particular, prefere dirigir o carro até o trabalho, evita chamativos aparatos de segurança e não costuma circular nos badalados jantares oferecidos por magistrados e advogados em Brasília. É com estilo austero e sóbrio, combinado a uma pauta de viés social, que pretende comandar pelos próximos dois anos o Supremo Tribunal Federal (STF).
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