
O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vai responder a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara. A representação foi feita pelo Partido Verde (PV) após as declarações do deputado durante a sessão de admissibilidade do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Casa.
Na ocasião, Bolsonaro fez uma homenagem ao coronel Alberto Brilhante Ustra – que já foi declarado pela Justiça de São Paulo como torturador durante o período militar. Durante o discurso, Bolsonaro chegou a afirmar que Ustra era o pavor de Dilma.
Na sessão desta terça-feira (28) do Conselho de Ética foi realizado o sorteio de três nomes para a relatoria do processo: deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), José Geraldo (PT-PA) e Wellington Roberto (PR-PB). Agora o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo, irá conversar com três para só depois escolher quem será o relator.
Na semana passada, Jair Bolsonaro se tornou réu em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por injúria e crime de apologia ao estupro por ele ter declarado em 2014, durante uma sessão na Câmara que “não estupraria” a deputada Maria do Rosário (PT-RS) “porque ela não merecia”.