Os custos de pelo menos 12 eleições suplementares realizadas no Estado desde 2004 - estimados em até R$ 911 mil - podem acabar debitados na conta de políticos cassados.
Desde janeiro, esses e outros casos estão sendo analisados pela Advocacia-Geral da União (AGU), que assinou um convênio com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para iniciar uma enxurrada de ações no país. A intenção é recuperar o dinheiro gasto pelo governo federal.
Saiba mais:
Entenda o cálculo da AGU e do TSE
Ao todo, o TSE contabiliza 176 disputas complementares no Brasil, a um custo de R$ 6 milhões. Esse tipo de pleito acontece sempre que a votação regular é anulada, caso o registro de candidatura do eleito seja rejeitado ou ele tenha o mandato cassado.
No Estado, conforme o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), há o registro de 17 eleições suplementares desde 2004. Por enquanto, a AGU não confirma quantas serão alvo de processo, mas pelo menos 12 foram desencadeadas por cassações decorrentes de supostas práticas ilícitas na campanha.
Notícia
União pretende cobrar mais de R$ 900 mil de prefeitos gaúchos cassados desde 2004
Políticos gaúchos que perderam os cargos por infrações eleitorais provocaram 12 pleitos extras e serão cobrados pela AGU