A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira o direito à livre manifestação como fundamental para o fortalecimento da democracia.
- Sabemos todos que a democracia política se fortalece com a democracia social. O Brasil só será um país realmente justo e desenvolvido quando todos nós, brasileiros, formos ao mesmo tempo livres para nos manifestarmos, livres para exercer a nossa cidadania e tivermos oportunidades iguais e direitos iguais - disse a presidente na cerimônia de entrega do Prêmio Direitos Humanos 2011, no Palácio do Planalto.
O prêmio foi dado a 25 pessoas e entidades que se destacaram no combate a violações de direitos humanos.
Um dos momentos tocantes da cerimônia foi quando a filha, Ana Clara, e a irmã, Simone, da juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto deste ano em Niterói (RJ), receberam das mãos da presidenta Dilma o prêmio na categoria "Enfrentamento à Violência".
A juíza, que atuava na comarca de São Gonçalo (RJ), desenvolvia um forte trabalho o crime organizado no Rio de Janeiro, foi morta a tiros, ao chegava em casa. A presidenta destacou ainda que o prêmio é importante também por significar o reconhecimento do Estado ao trabalho dos defensores dos direitos humanos.
- É o reconhecimento do Estado brasileiro, porque vocês não só consideram importante a letra da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas, mais importante ainda, vocês transformaram essa letra em realidade, transformaram o exercício dos direitos em algo tangível, em algo que afeta a vida e torna a vida, torna o nosso país mais civilizado, a nossa nação mais orgulhosa de si mesma.
Premiação em Brasília
Dilma entrega prêmio de direitos humanos à família de juíza assassinada em Niterói
Prêmio foi dado a pessoas e entidades que se destacaram no combate a violações de direitos humanos
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