
Lutando para julgar processos que ingressaram ainda no início da década passada, a Justiça brasileira deve levar pelo menos outros 10 anos para eliminar de seus balcões os processos de papel.
Ao substituí-los por documentos virtuais, acessíveis de qualquer canto do país pela internet, ficará mais fácil atingir metas como as definidas na sexta-feira no 5º Encontro Nacional do Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Porto Alegre.
Algo como o "dream team" do Poder Judiciário esteve na Capital desde a quinta-feira à noite: estavam juntos os presidentes de todos os tribunais superiores da República - com exceção do chefe do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski.
Eles apresentaram um balanço parcial do desempenho de 2011 em suas áreas a um auditório lotado de juízes e servidores e definiram metas mais ousadas de resolução de processos para 2012 e 2013.
No país, hoje tramitam 85 milhões de processos judiciais. A virtualização - tornar eletrônicos os processos - é um aliado poderoso para reduzir o tempo de espera por uma decisão.
- A ideia é que não faça diferença para o cidadão se a Justiça é do Trabalho, estadual, se é em Rondônia ou em Santa Catarina - destacou o juiz-auxiliar da presidência do CNJ Antônio Carlos Alves Braga Junior.
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