Em coletiva de imprensa na noite deste domingo (7), a candidata à Presidência Marina Silva (Rede) lamentou a "polarização tóxica" das eleições neste ano e alegou que as candidaturas que não seguiam extremismos ideológicos sofreram um "esvaziamento". A presidenciável, no entanto, esquivou-se ao ser questionada sobre quem apoiaria no segundo turno.
— As candidaturas que não estavam nesses pólos (esquerda e direita) sofreram um esvaziamento — afirmou Marina, que computou 1% dos votos válidos. — Não podemos ficar reféns da polarização e do enfraquecimento que isso traz para nossa política — concluiu.
A candidata também declarou que seu partido discutirá o possível apoio a um dos candidatos do segundo turno: Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT). No entanto, ela garante que fará "oposição democrática a qualquer candidato que vença".
— Não temos qualquer identificação com projetos autoritários — declarou.