A propaganda eleitoral gratuita veiculada na TV na tarde desta terça-feira (11) apresentou novamente o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, explorando o ataque com faca contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) na última quinta-feira (6) para condenar a violência e o radicalismo. Embora sem explicitar que o discurso de Bolsonaro poderia ter levado a um ambiente de animosidades, o tucano condenou o discurso de violência e o radicalismo no país.
Nos últimos dias, com a grave situação de saúde do deputado federal, que segue hospitalizado, Alckmin havia baixado o tom de críticas que marcou o início da campanha. Agora, volta a citar o adversário político.
"A violência é, sempre foi, o pior caminho para atacar a violência. A vítima pode ser qualquer um de nós, sobretudo aqueles que acham que jamais seriam vítimas", disse Alckmin na propaganda. "Esse episódio (o atentado) só nos faz ter certeza de que é preciso pensar em uma nova nação que respeite as diferenças de ideias, partido, gênero, religião. Não é na bala e nem na faca que vamos construir esta nação", afirmou o tucano.
Já a propaganda eleitoral do PT tirou o termo "vice-presidente" antes do nome de Fernando Haddad, preparando seu anúncio oficial como cabeça-de-chave da coligação "O Povo Feliz de Novo", que viria menos de duas horas depois. O partido tinha prazo até esta terça-feira para confirmar o nome para substituir a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No vídeo, o partido exibe o letreiro "Haddad 13", sem explicitar que é para presidente. O ex-presidente Lula seguiu na propaganda, embora com exposição menor do que em programas anteriores, quando foi o protagonista: apareceu na metade final do vídeo em antigos comícios em meio à multidão. Também continuaram sendo mostradas as placas "Lula Livre" em mãos de apoiadores.