A população de Caxias do Sul acompanhará nesta sexta-feira (20) a sessão de julgamento do processo de impeachment contra o prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (Republicanos). A sessão extraordinária que decidirá o futuro político de chefe do Executivo caxiense começa às 8h30min, no plenário da Câmara de Vereadores e deve ter duração de cerca estimada de 12 horas. Este é o sétimo pedido protocolado contra Guerra. Confira a linha do tempo dos sete pedidos:
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Primeiro pedido
Foi protocolado em 25 de agosto de 2017 pelo bacharel em Direito João Manganelli Neto. A denúncia não foi acolhida pela Câmara.
Segundo pedido
Foi protocolado pelo então vice-prefeito Ricardo Fabris de Abreu em 19 de setembro de 2017, dias depois de o primeiro pedido ter sido rejeitado pelos vereadores.
Terceiro pedido
A denúncia por infrações político-administrativas, crimes de responsabilidades e atos de improbidade administrativa contra Guerra foi protocolada em 11 de dezembro de 2017 e era assinada por 29 pessoas. Entre os nomes mais conhecidos que assinaram o pedido de impeachment, os da atriz Aline Zilli, do produtor cultural e músico Luciano Balen, do líder comunitário Luiz Pizzetti e do presidente da Associação dos Moradores do Bairro (Amob) Cânyon, Marciano Correa da Silva. O pedido foi acolhido. Ao final do processo, o impeachment foi rejeitado.
Quarto pedido
Protocolado em 14 de junho de 2018, foi retirado no dia seguinte. O autor, o comerciante Luis Carlos Ferreira Junior, denunciava atos improbos e infrações político-administrativas e pedia o impeachment e afastamento cautelar do prefeito.
Quinto pedido
Protocolado em 17 de dezembro de 2018 pelo então vice Ricardo Fabris de Abreu. No documento, de 122 páginas, Fabris listou 26 itens em que denunciavam supostas irregularidades.
Sexto pedido
Protocolado em 29 de agosto de 2019 pelo ex-subprefeito de Vila Oliva, Jefferson Côrtes Torres. No pedido, o autor denunciava suposta realização de obra irregular em terreno particular, correspondente ao Aeroporto Hugo Cantergiani. O procedimento foi arquivado pela Câmara.
Sétimo pedido
O atual, que será julgado nesta sexta-feira, protocolado outra vez por Ricardo Fabris de Abreu, agora ex-vice-prefeito.
Pedido não protocolado
Em 21 de setembro do ano passado, o então vice-prefeito Ricardo Fabris de Abreu chegou a encaminhar outro pedido de impeachment, mas ele não foi protocolado. Fabris converteu o documento que apresentou à Câmara em "denúncia de fatos e pedido de providências".
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