Praticamente 400 candidatas disputarão as 23 cadeiras da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. São 399 nomes. São 17 candidatos por vaga. Mas não é simples.
Leia mais
Comunidade surda obtém conquista na Câmara de Caxias do Sul
A estratégia da propaganda de candidatos de Caxias do Sul
Caxias deve seguir as tendências mundiais, diz coordenador do TecnoUCS
Candidatos a prefeito de Caxias do Sul apresentam propostas na UAB
O impacto do impeachment na disputa eleitoral em Caxias do Sul
Para eleger-se vereador não basta fazer uma boa votação: é preciso atingir um número mínimo, o chamado quociente eleitoral, que é a divisão do total de votos válidos pelo número de cadeiras – 23 no caso de Caxias. Votos nulos e em branco não são considerados votos válidos.
Na eleição municipal de 2012, foram 237.631 votos válidos em Caxias e um quociente eleitoral de 10.332 votos. Significa que se algum partido ou coligação fizesse 10.331 votos não teria direito a um mandato de vereador. Foi o caso do PSOL, que não atingiu esse número. Entre os 10 candidatos que disputavam a eleição naquele ano e os votos na legenda, o PSOL conseguiu pouco mais de 1,5 mil votos, bem distantes do quociente eleitoral.
Para o pleito deste ano, que tem 399 candidatos a vereador (número atualizado até ontem pelo site do TSE), a expectativa é de que o quociente eleitoral seja parecido ao de 2012, talvez um pouco inferior, segundo o chefe da 169ª Zona Eleitoral, Edson Borowski. O quociente exato somente será conhecido após a apuração dos votos válidos.
No entanto, Borowski ressalta que a tendência é de uma eleição mais difícil para os candidatos, já que, neste ano, são 14 coligações na eleição proporcional. Em 2012, eram seis.
– Vai dividir muitos votos. Vai ter coligação que não atingirá o quociente – avalia.
A eleição terá outra novidade. Conforme Borowski, um candidato a vereador, para assumir, terá que ter 10% do quociente. Levando em conta os 10.332 votos de 2012, teria que fazer 1.033. Se não atingir os 10%, não é diplomado.
– Não fica nem como suplente. Mas acho que não vai ser o caso aqui de Caxias – diz.