Permanece internado em estado grave em um hospital de Caxias do Sul o torcedor que foi baleado no rosto no último domingo (24) após a partida entre Grêmio e Juventude pelo Campeonato Gaúcho. Bruno Pisoni Garcia, 37 anos, integrante da torcida Máfia Tricolor, passou por avaliação médica e estava no setor de emergência do hospital. Nesta terça-feira (26), ele foi encaminhado para a UTI e permanece em coma induzido.
Segundo a polícia, o disparo foi motivado por uma briga entre as torcidas Máfia Tricolor e Geral do Grêmio, que se encontraram na parte externa do estádio, em frente a um bar. O disparo ocorreu após um dos torcedores ter atirado uma lata do chão.
Os dois homens que foram detidos como principais suspeitos do crime, Fillipy Rocha, de 27 anos, e Renan Mello Pinto, 33, tiveram as prisões preventivas mantidas em audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira, 1ª Vara Criminal de Caxias do Sul.
O titular da Delegacia de Homicídios de Caxias do Sul, Rodrigo Duarte, afirma que a polícia tem convicção de que ambos são os responsáveis pelo crime.
— Embora as imagens que obtivemos das câmeras de segurança não mostrem o homem sendo alvejado, não há dúvidas, nesse momento da investigação, de que ambos são os responsáveis pelo crime, por conta dos relatos testemunhais que temos– destaca o delegado.
O torcedor baleado era procurado pela Justiça e estava prestes a ter o pedido de prisão encaminhado pelo Ministério Público (MP). Ele faltou à audiência que o comunicaria oficialmente sobre o início do cumprimento de pena a qual foi condenado em 2016. A origem do processo foi um tumulto em fevereiro daquele ano, antes da partida Grêmio x Novo Hamburgo, pelo Gauchão.
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