O vereador e pré-candidato a prefeito pelo PSDB, partido do governador Eduardo Leite, Adiló Didomenico, disse, nestas segunda-feira (15), que a troca da bandeira amarela para vermelha "é uma punição muito severa para Caxias do Sul". Ele foi ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, conversar com Leite, junto com o líder do governo, Velocino Uez (PTB), e o deputado estadual Neri, O Carteiro (Solidariedade).
Porém, o governador não recebeu o grupo de Caxias, porque estava em videoconferência com os prefeitos das regiões que tiveram troca de bandeira. Eles entregaram ao assessor da Casa Civil, Eriton Talarico, e ao líder do governo, Frederico Antunes (PP), o documento do prefeito Flávio Cassina (PTB) falando das medidas adotadas para diminuir ao máximo o contágio pelo coronavírus e pedindo a reversão da medida.
Também foi solicitado que, na impossibilidade de rever a bandeira, reduza para sete dias a mudança, em vez de 15 dias. Talarico disse que ainda nesta segunda-feira o documento chegaria ao governador.
Adiló não foi representando a Câmara. Uez estava pelo governo.
Posição pessoal
Adiló diz que o seu posicionamento sobre a punição a Caxias, em contraponto ao que prevê o Governo do Estado, é individual.
_ Caxias vem bancando praticamente sozinha a conta da região. Caxias tem feito o dever de casa. Considerando o número de habitantes, infectados e internados, Caxias está muito bem. As cidades em volta é que estão com problemas _ diz Adiló.
Ele destaca que sempre defendeu a retomada gradual da economia com todos os cuidados.
_ É uma punição muito severa para uma cidade que vem fazendo o esforço de Caxias, com hospital de campanha, adquirindo leitos... É preciso também cuidar da vida econômica da cidade _ define o pré-candidato.
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