Um furacão midiático que tomou conta do Brasil em setembro de 1983 teve a participação de Paulo Cancian, morto nesta quinta-feira. Naquele mês, Cancian e os colegas de redação do Jornal Pioneiro Ibanor Sartor e Jânio Medeiros descobriram que uma equipe do Fantástico estava na cidade para entrevistar Laudelino Fô. Morador de Caxias do Sul, Laudelino era apontado como sendo o menino Carlos Ramires da Costa, o Carlinhos, garoto sequestrado 10 anos antes no Rio de Janeiro e jamais encontrado. A cobertura eletrizante do caso é uma das pistas de como o profissional se tornou referência para diversas gerações.
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