Desde a execução do chefão do tráfico na fronteira do Brasil com o Paraguai, Jorge Rafaat, em junho de 2016, trucidado por rajadas de metralhadora mesmo estando dentro de um luxuoso veículo blindado, o modo de agir dos executores – e sobretudo o armamento usado naquele ataque – se tornou objeto de desejo das quadrilhas brasileiras. No começo do ano passado, durante o ataque a um carro-forte em Vacaria, na Serra, peritos comprovaram que o método chegou ao Rio Grande do Sul. No começo deste mês, a principal prova apareceu com a primeira apreensão de uma metralhadora .50 no Estado, depois de outro ataque a carro-forte, desta vez em Bento Gonçalves.
Investigação
Origem de metralhadora apreendida em Monte Belo intriga a polícia
Arma de guerra já vinha sendo usada por criminosos no Estado
Eduardo Torres
Enviar email