A claridade de um novo dia é como uma dádiva que nos permite tomar consciência de que estamos vivos e prontos para dar conta de mais uma jornada. Viver é estar sempre recomeçando! Que a paz não invente de ficar longe do coração! Vamos que vamos!
As palavras voam e, às vezes, pousam. (Cecília Meireles).
A comunicação é feita de muitas formas, onde as palavras se movimentam de infinitas maneiras. O uso adequado das palavras influencia na postura e na própria imagem. Ser uma pessoa de palavra, num mundo que oficializou os papéis, nem sempre é confortável. Nem todos os ouvidos confiam nas palavras que são pronunciadas. Algumas voam, mas há palavras que pousam e acrescentam conteúdo aos dias. Existem ouvidos que apenas ouvem e outros que assimilam. O excesso de palavras parece ter dado descrédito ao que, de fato, se deveria comunicar. Se algumas palavras voam, nem por isso é motivo de debilitar o significado de cada sílaba, de cada vocábulo.
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O olhar, então, se volta às palavras que pousam: são leves, oportunas, silenciosas e grandiosas. Há uma lacuna aguardando por palavras adequadas. As pessoas não se importam muito com o efeito do que falam. Quantos desentendimentos quando as palavras não pousam suavemente. Algumas simplesmente empreendem um voo rasante, atingindo a superficialidade. Bonitas são as palavras que se eternizam e que fazem um bem enorme só pela fato de não saírem da memória. Muitas pessoas guardam consigo palavras que não fazem eco, expressões que machucam, evocam tristezas, provocam lágrimas. É bem mais feliz quem recolhe as palavras que pousam: os sentimentos são mais intensos, as lembranças provocam alegria, o ânimo é mais consistente. Certas palavras é até interessante que levantem voo. A melhor contabilidade é feita de palavras que pousam. Bênçãos! Paz & Bem! Santa Alegria! Abraços!