Coisas estranhas acontecem em Uvanova, aquela pequena cidadezinha de colonização italiana encravada no seio da Serra Gaúcha, às margens do Rio das Antas, que faz divisa ao sul com a cidade de Tapariu; ao norte com a localidade de Vila Faconda; a leste com Nova Brócola do Sul e, a oeste, todos dão uma paradinha no final da tarde para apreciar o pôr-do-sol, porque, também, ninguém é de ferro e não dá para preencher a vida só com trabalho, trabalho, trabalho. Mantenho-me informado a respeito dos acontecimentos que movimentam a cidade por meio das notícias impressas no "O Uvanoveiro", jornal semanal local que fielmente assino e recebo pelo correio com um atraso médio de quatro semanas porque, para economizar selo, são enviadas juntas as quatro edições do mês.
Marcos Kirst
Muito além dos 90 minutos
Em Uvanova, uma partida decisiva de futebol entra em ritmo de prorrogação eterna
Marcos Kirst
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