Eu tenho medo do mal. Começo a crônica já antecipando a conclusão a que chegarei lá embaixo, a fim de poupar tempo e fôlego ao atarefado leitor e à apressada leitora, uma vez que poucos têm paciência e disposição para ficar desvendando entrelinhas. Lá vai, então, desde já, a entrelinha desfraldada e a solução da interpretação do texto: o mundano cronista, além de friorento, tem medo do mal. E não estou sozinho nisso, ao menos. Menos mal (antecipo já também o trocadilho final, pelos mesmos motivos).
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