A reforma na escola Cristóvão de Mendoza, em Caxias do Sul, completa um ano no sábado (25). Neste período, os principais avanços foram no ginásio do colégio, que está quase concluído, e no auditório. As duas estruturas estão dentro da primeira etapa dos trabalhos. O prazo para conclusão desta fase é de 15 meses. Ou seja, pelo menos até abril deste ano. Ao mesmo tempo, ocorrem trabalhos da segunda etapa, iniciada em agosto e que contempla os prédios com as salas de aula. O prazo para estas estruturas é de 30 meses.
Joel Vargas da Silva, coordenador da 4ª Coordenadoria Regional de Obras Públicas (4ª Crop), atualiza que o ginásio está com cerca de 90% das obras concluídas. A primeira fase contempla também nova torre para os reservatórios de água do colégio e duas passarelas que vão interligar os blocos escolares.
— No ginásio apareceram muitos serviços extras, em decorrência de ser um prédio antigo. Então, muitas surpresas ao decorrer da reforma foram encontradas e foram sendo executadas para manter a qualidade e a boa técnica de execução dos serviços — descreve Silva.
A primeira etapa foi orçada em R$ 5,9 milhões, enquanto que a segunda tem orçamento original de R$ 14,2 milhões. O investimento é do Estado.
O ginásio da escola recebeu acessibilidade para arquibancadas, reforma dos banheiros e vestiários, pintura, reforma do sistema elétrico, de abastecimento de água e esgoto e reforma da cobertura.
No auditório, as mil poltronas foram removidas e revitalizadas. Por questões de adequação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI), o espaço foi reduzido e contemplará 860 lugares. Mesmo assim, segue como o maior de Caxias. Também está sendo feita a reforma do palco, para que atenda aos critérios de acessibilidade, banheiros novos, reforma da cobertura e rede elétrica. O espaço estava interditado desde julho de 2013, por problemas nas saídas de emergência, na fiação elétrica e no carpete. Para o auditório também será construído um novo módulo de sanitários.
Segunda etapa em andamento
A segunda etapa contempla os blocos A, B e C e a construção de um novo refeitório. Segundo o coordenador da 4ª Crop, surgiram serviços extras por conta das condições das estruturas, assim como na primeira fase. Contudo, Silva avalia que há "um bom ritmo de obra".
Os blocos escolares, com ambientes como salas de aula, laboratório de informática, administração, direção, bibliotecas, sala de ensaio da banda do Cristóvão e espaço multiuso, tinham previsão de conclusão em 20 meses. Mas, a empresa responsável, a Cidade Projetos e Construções, pediu quatro meses adicionais por conta dos trabalhos extras que surgiram.
Depois, como explica Silva, é necessária a realização da manutenção dos elevadores, o que deve levar entre seis a oito meses.
— Junto com os blocos escolares, um novo refeitório está sendo feito com cozinha nova e sanitários. Ele é muito moderno e atende a todas as exigências da Vigilância Sanitária. Então, um prédio adequado e projetado especialmente para cozinha e refeitório — conta Silva.
A nova diretora do Cristóvão, Cristina Boeira Fabris, celebra o andamento da obra e lembra que os trabalhos trarão impactos positivos também para comunidade caxiense. Em 2024, a escola fechou o ano com mais de 800 estudantes.
— É com muita felicidade que estamos trazendo este instituto de volta para a comunidade caxiense. É uma obra grandiosa, de um valor alto, mas que com certeza fará a diferença para essa comunidade.