Era feriado do Dia do Trabalhador, 1º de maio, e a chuva não cessava nas cidades da Serra. Na manhã daquela quarta-feira, o cenário formado por paredões de pedras, terra e vegetação da BR-470, na Serra das Antas, entre Bento Gonçalves e Veranópolis, começou a desmoronar. O acúmulo de água dos últimos 30 dias até esta quarta-feira (22) foi de cerca de 890 milímetros, quantidade esperada para seis meses nos dois municípios. Com o solo encharcado, as duas cidades registraram 500 deslizamentos de terra, que derrubaram trechos da rodovia, casas, estabelecimentos comerciais, veículos e causaram a morte de pelo menos 17 pessoas. Até o momento, cinco mulheres continuam desaparecidas e mais de 1,6 mil pessoas foram resgatadas entre as duas cidades.
Estragos da chuva
Notícia
BR-470, entre Bento e Veranópolis: como o Dnit atua para recuperar a rodovia devastada por deslizamentos
Acúmulo de água dos últimos 30 dias até esta quarta-feira (22) foi de cerca de 890 milímetros, quantidade esperada para seis meses nos dois municípios
Flávia Terres
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