Com um modelo de funcionamento que opera com o fluxo natural do rio, sem depender do acúmulo de água, usinas hidrelétricas localizadas na Serra não tiveram influência nas inundações que atingiram o Vale do Taquari e vitimaram quase 50 pessoas no início de setembro. É o que demonstra a Cia Energética Rio das Antas (Ceran), que opera as hidrelétricas Castro Alves, Monte Claro e 14 de Julho, localizadas entre Nova Roma do Sul e Cotiporã. Especialistas em Recursos Hídricos ouvidos pela reportagem atestam o que é afirmado pela concessionária e garantem que as barragens não têm como alterar o fluxo do rio.
Barragens da Ceran
Notícia
Como funcionam as hidrelétricas do Rio das Antas: especialistas explicam que não há relação com inundações
Órgãos fiscalizadores, como Ministério Público Federal e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), consideram que concessionária tomou as medidas cabíveis no caso da forte chuva do início do mês
Bruno Tomé
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