A cremação como parte do ritual fúnebre foi validada dentro da Igreja Católica há quase seis décadas. A alternativa, que contribui para a redução dos impactos ambientais causados pela decomposição de cadáveres sepultados, foi concedida aos fiéis desde que sejam preservadas as cinzas. Isso porque o corpo humano, ainda que descaracterizado, não deixou de ser significado pelos fiéis como um "templo de Deus" ou "templo do espírito". No caso de mártires, beatos e canonizados, este corpo tem um valor simbólico ainda maior na religião que considera tais personalidades exemplos a serem seguidos e seus respectivos corpos, ainda que sem vida, um canal de aproximação com o divino.
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Pedaços de carne, de ossos e fios de cabelo: as relíquias que estão em igrejas da Serra
Igreja Católica enxerga nos restos mortais de beatos e santos uma forma de aproximação com figuras que inspiram a prática cristã
Milena Schäfer
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