No livro Serei sempre o teu abrigo, o escritor português Valter Hugo Mãe, escreve: "Há sempre lugares, nem que pequenas gavetas, onde não se fica ou não se mexe. Lugares onde protegemos com garra e ternura uma parte da vida, garantias ou provas de amor, tudo quanto nos mantém ou pode reerguer". Mortos deixam sempre memórias aqui e ali. Pode ser uma carta de amor no bolso de um paletó antigo, um troféu dourado descascado pelo tempo ou uma coleção de chaveiros e, se houver chave, talvez não abra mais porta alguma.
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