Representantes do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), da Secretaria de Logística e Transportes do Estado e do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) discutem, na manhã desta quinta-feira (7), a possibilidade de liberação parcial do trânsito na ERS-122, onde houve a queda de barreira, em Farroupilha. A reunião ocorre na sede da concessionária CCR, em Porto Alegre.
Conforme o Daer e a Secretaria de Logística e Transportes, caso essa possibilidade se confirme o tráfego apenas de veículos leves pode ser autorizado no fim da tarde desta quinta-feira ou na manhã desta sexta-feira (8). O tráfego de caminhões não tem previsão de liberação. Além das questões de segurança, os representantes do Estado também avaliam a sinalização necessária para permitir a passagem pela barreira.
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Apesar da chuva constante e das trovoadas, na manhã desta quinta funcionários da empresa Encopav, contratada pelo Daer para a manutenção da estrada, trabalham na construção de uma rampa que permitirá ao maquinário acessar a parte superior da encosta.
Quebra das rochas começou durante a tarde
Iniciou por volta das 15h30min desta quinta-feira (7) a quebra das rochas que despencaram no km 43 da RS-122, em Farroupilha. Os trabalhos estão sendo realizados por equipes da empresa contratada para o serviço, a Encopav, e devem se estender até o final da tarde. Com isso, segue sem previsão de liberação parcial o trecho.
O diretor de Operação Rodoviária do Daer, Sandro Wagner, explica que os trabalhos estão feitos em duas frentes simultâneas. A primeira é a quebra das rochas que despencaram no pavimento, efetuada com a utilização do chamado martelete hidráulico. Ao mesmo tempo, as equipes prosseguem na construção da espécie de "rampa" feita com pedras, que vai possibilitar que o maquinário suba de forma paralela à encosta para desmontar a parte que corre risco de cair. Essa etapa deve começar nesta sexta (8), de acordo com o Daer.
— Estamos fazendo o possível para liberar parcialmente o trânsito neste trecho o mais rápido possível— destaca Sandro Wagner.
São utilizados para o transporte das pedras 18 caminhões. O trabalho conta com cerca de 40 pessoas, divididas em três equipes.