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O brinquedo do Eco Parque que apresentou um problema e feriu duas jovens em Nova Roma do Sul passou por perícia na tarde desta quarta-feira. O trabalho que ocorreria na sexta foi antecipado pelo Departamento de Criminalística do Instituto-Geral de Perícias em Caxias do Sul.
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Os peritos analisaram a estrutura que sustenta o brinquedo e a espécie de cadeira onde as jovens estavam sentadas. O acidente ocorreu no começo da tarde do último sábado (24). As primas Iaritsa Bortollini Prais Tavares, 18 anos, e Eduarda Aparecida Prais Daghetti, 17, estavam no pêndulo – uma das atrações do parque que funciona como uma espécie de balanço duplo que é içado em uma torre e, depois, solto de cerca de 10 metros de altura – quando o equipamento teria tido um problema mecânico. Um vídeo que circula na internet mostra o que parece ser uma queda das duas, mas informações do familiar que estava junto com elas no momento apontam que elas não chegaram a cair.
Segundo o diretor do Eco parque, Julio Cesar de Borba, o problema no equipamento fez com que, em vez de uma descida suave como ocorre em um balanço, houvesse uma descida brusca e que foi o sistema de segurança do equipamento que impediu que as jovens batessem no chão. Contudo, a parada brusca teria causado as lesões.
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As vítimas foram levadas ao Hospital São Carlos, em Farroupilha, após o acidente. Eduarda foi transferida para o hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, em função de problema na coluna, e liberada ainda no domingo passado (25). Já Iaritsa teve fratura de fêmur nas duas pernas, passou por cirurgia e permanece internada na UTI do São Carlos.
O prazo dado pelo IGP para emissão do laudo sobre o equipamento é de 90 dias, mas o delegado Adriano Linhares, que responde pela Delegacia da Polícia Civil de Nova Roma e conduz inquérito sobre o caso, acredita que o documento deve ser entregue antes disso.
– Acredito que na semana que vem ou em duas semanas já esteja pronto o laudo. O que tudo indica é que foi falha mecânica mesmo e não humana. Mas vamos aguardar o parecer oficial – comentou o delegado.
Ainda conforme Linhares, já prestaram depoimento familiares de Iaritsa, o engenheiro responsável pelo equipamento e o diretor do parque, que foi ouvido inicialmente e deve ser chamado de novo.
–Vai ser responsabilizado quem é responsável pela manutenção, pela conservação, pelo desempenho do equipamento. Cada um dentro da sua participação – declarou o delegado referindo-se ao crime de lesão corporal.
Por enquanto, o brinquedo permanece interditado.