As causas do incêndio que destruiu completamente o pavilhão da Obispa Design, em Bento Gonçalves, ainda não são conhecidas. Bombeiros de Bento Gonçalves trabalharam por quatro horas para controlar as chamas: durou 1h30min o trabalho mais intenso, que usou 400 mil litros de água e a ajuda de 25 bombeiros. A corporação dos Bombeiros Voluntários de Garibaldi auxiliou na força-tarefa.
Além do uso da água, uma carga de areia precisou ser despejada em parte da fábrica. A fumaça emitida era tóxica e, ainda na manhã desta segunda-feira, era percebida no ar. Por isso, a orientação dos bombeiros continua sendo de que populares evitem a ida ao complexo industrial.
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— Por ter acontecido no domingo, parecia uma festa de tantos curiosos querendo conferir tudo. Isso atrapalhou o trabalho e também os colocou em risco. Nenhum bombeiro entrou no ambiente sem proteção respiratória porque se tratava de uma fumaça altamente tóxica — avalia o comandante Sandro Gonçalves da Silva.
Componentes tóxicos que se somaram a produtos químicos eram os responsáveis por tornar a fumaça ainda mais tóxica, avalia o comandante.
— O que colaborou para que as chamas se alastrassem rapidamente era a presença de materiais químicos e plástico, já que a empresa usava óleo vegetal e não inflamável. Quando a corporação chegou, o pavilhão já estava tomado — lamenta o comandante.
Informações repassadas aos bombeiros dão conta de que a empresa possuía seguro. No entanto, não se sabe se era parcial ou detalhes do que estava assegurado. A empresa não repassou informações.