Fábio Gallina, 43 anos, morto em um atropelamento na noite de domingo na BR-470, será lembrado como uma das figuras mais carismáticas de Garibaldi. Ele foi atropelado no Km 227, próximo ao acesso ao município, por volta de 21h. O motorista fugiu sem prestar socorro. A Polícia Civil investiga o caso a partir desta segunda-feira.
Gallina tinha deficiência intelectual e por muitos anos frequentou a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Garibaldi. Ele também era um torcedor ativo das competições da Liga Garibaldense de Bocha.
— Nós dizíamos que ele era o torcedor número um das bochas, porque ele estava em todos os campeonatos. Era um amante do esporte, um cara muito querido por todos — diz o secretário da Liga, Jean Frighetto.
— Onde tinha alegria, o Fábio estava — reforça o amigo Idemir de Siqueira.
No momento do acidente, Gallina se deslocava para a região central da cidade, onde ocorria as comemorações das eleições. Ele morava com os pais, Adele e Valdemar, no bairro São Miguel. Além deles, Gallina deixa os irmãos Tiago e André.
O velório está previsto para iniciar por volta das 13h desta segunda-feira, na comunidade de São Miguel. O sepultamento será às 17h30min, no cemitério do mesmo bairro.