A sensação de abandono permeia cada um dos 25 mil metros quadrados do maior colégio público de Caxias do Sul, o Instituto de Educação Cristóvão de Mendonza, no bairro Cinquentenário. Um passeio rápido pelo gigantesco prédio, erguido na década de 1960 pelo governo do Estado, dá uma amostra dos péssimo estado de conservação do imóvel. Enquanto crianças e jovens passam pelos corredores escorregadios dos três pavilhões, os professores ensinam com ajuda do improviso. Não há auditório para celebrar a formação dos alunos e, nas quadras ou espaços externos em que é possível aproveitar os dias ensolarados, há lugares em que o chão está cedendo. No lado de dentro, há salas em que o preto do mofo, agravado por infiltrações, colore paredes e torna difícil o simples ato de respirar.
Má conservação
Enquanto espera pelo início das obras, prédio do Instituto Cristóvão de Mendoza é retrato de abandono
Há salas em que o preto do mofo, agravado por infiltrações, colore paredes
Raquel Fronza
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